Viagem realizada em outubro/2015
Visconde de Mauá estava em minha lista já fazia um tempo depois que vi imagens daquelas cachoeiras e piscinas naturais com águas cristalinas. Lembro de já ter cogitado ir várias vezes, mas por ser um destino um pouco longe para nós (cerca de 4 horas de viagem de carro) em relação à quantidade de dias disponíveis para viajar, o destino acabava ficando sempre para trás.
No feriado de outubro ocorreu de podermos sair de viagem no dia 09 (sexta-feira), ou seja, teríamos um dia a mais! A decisão foi rápida e, enfim, riscamos Visconde de Mauá de nossa lista… e a colocamos novamente, pois adoramos! rs.
Vamos ao relato!
Saímos de casa cerca de cinco horas da manhã para poder chegar cedinho e aproveitar o dia todo. O caminho foi super tranquilo, paramos somente uma vez para tomar um cafezinho e num trecho da serra para tirar umas fotos, pois o visual era lindo!
Chegamos em Visconde de Mauá por volta das 9:30h. Logo na entrada há um posto de informação turística que estava fechado. Nós íamos pedir um mapa da região, mas nem foi preciso, tiramos foto de um mapa gigante que tinha ao lado do mesmo.
“Visconde de Mauá”, na verdade, é a região que compreende três vilas principais: Visconde de Mauá, Maringá (Maringá do lado de MG e Maringá do lado do RJ) e Maromba. A distância entre as duas últimas vilas é de aproximadamente 3 km (estrada de terra).
Em qual vila ficar?
Durante minhas pesquisas, li diversos relatos com diferentes opiniões, mas a grande maioria concordava que a estadia menos favorável seria na vila de Visconde de Mauá, por ser mais longe das atrações naturais e dos restaurantes.
A escolha entre Maringá ou Maromba, acredito que vá de acordo com o perfil de cada um.
Maringá (MG/RJ) fica mais no centro, concentra diversos restaurantes e bares na chamada Alameda Gastronômica, além das lojinhas. Para jantar à noite talvez nem seja necessário pegar o carro. Pode-se passar facilmente de Maringá/MG para Maringá/RJ por uma ponte de pedestres que divide as duas vilas.
Maromba fica mais perto de algumas das principais atrações naturais, mais afastada do burburinho, mais em meio ao verde. À noite fica bem tranquila, silenciosa.
Como o nosso maior interesse eram as cachoeiras, poços e piscinas, pensei em ficar em Maromba. Comecei a procurar pousadas primeiramente por lá, ainda meio em dúvida, pois seria ótimo não precisar pegar o carro para ir jantar – ainda mais que havia lido que em feriados Visconde de Mauá fica quase intransitável.
Pesquisei as mais próximas da Cachoeira do Escorrega e do Poção dos 7 Metros (ou Poção da Maromba) e me encantei com uma em que mostrava um riacho correndo nos fundos da propriedade. Também constava que no local havia duas piscinas naturais, mas não havia foto das mesmas.
Como o habitual, escolhi o quarto mais simples dentre os disponíveis.
Voltando ao relato…
Entramos no centrinho da vila Visconde de Mauá e seguimos as placas em direção à Maromba. Logo entramos no centrinho de Maromba que tem alguns restaurantes e lojinhas e comecei a ficar meio apreensiva: as ruas são bem apertadinhas, do tipo que tem que encostar para o carro na direção contrária passar. Naquele dia (sexta-feira) ainda estava super tranquilo, queria ver no dia seguinte (ou melhor, não queria)! rs.
Resolvi deixar isso pra lá e segui em frente. Começou uma estradinha de terra. Fomos devagar, pois nosso carro é comum, de passeio, e a estrada meio esburacada. Em quase todos os destinos que vamos nos metemos em lugares digamos, mais “off-road”, e a conversa é sempre a mesma: “a gente precisa trocar esse carro por um compatível aos lugares que a gente anda… rs. Mas foi tudo tranquilo.
Chegamos na Pousada Brilho da Natureza (reservei pelo Booking) em torno das 10h e o check-in era somente às 14h. Já tinha pensado em perguntar se poderíamos apenas deixar o carro estacionado na pousada e enquanto não dava a hora do check-in, iríamos caminhando até as atrações ali por perto.
A dona super simpática disse que já poderíamos entrar no chalé, pois o dia estava tranquilo e o mesmo já estava limpo. Fiquei muito contente, ainda mais quando ela disse em seguida: “vocês vão adorar o chalé, fica de frente para o riacho”. Foi uma ótima surpresa, pois nas informações sobre o quarto que escolhi não havia esse detalhe.
Quando chegamos na varanda, fiquei de queixo caído com a vista!
O chuveiro tinha água com aquecimento à gás. A vazão era boa, só era meio demorado acertar a temperatura, ora ficava muito fria, ora muito quente, mas nada que prejudicasse a estadia.
Depois de deixarmos nossas coisas no chalé, fomos em direção à Cachoeira do Escorrega. A caminhada da pousada até lá levou cerca de 15 minutos e há placas indicando a direção.
Vi uma área de estacionamento também (R$10,00, tempo livre).
Logo mais a frente, no fim da estrada, está a cachoeira!
Estava muito calor, acho que uns 30ºC! A água transparente estava mega convidativa, mas sabem como é água de rio, né?! Gelaaaaada. Falei pro marido entrar primeiro que depois eu ia… Rá, pegadinha do Mallandro! rs. Eu até tentei, mas só consegui molhar os pés e logo ele saiu depois. Sentamos numa pedra e ficamos vendo o povo corajoso escorregando.
De repente um cara chegou e subiu o morro para escorregar também. Quando vejo, ele está escorregando em pé!!! Pelo visto era morador da região.
Chegou a hora do almoço e resolvemos comer por lá mesmo. Nos interessamos por um lugar que servia ratatouille. Biroska é o nome do restaurante! rs.
O local é simples, mas bem aconchegante, tocava ao fundo um rock anos 80 e a equipe era muito simpática.
Depois do almoço, fizemos o caminho de volta e fomos caminhando até o Poção dos 7 metros (Poção da Maromba). Fica ao lado direito da estrada (sentido Escorrega) e no feriado vimos que os carros vão estacionando na beira da estrada mesmo. Assim como no Escorrega, estava super tranquila, mas nos dias seguintes tinha bastante gente.
Depois fomos conhecer a Cachoeira Véu da Noiva, que fica meio escondida. Dá uns 7 minutinhos do Poção, caminhando). Para quem vai do centrinho da Maromba, fica antes do Poção. Você verá uma bifurcação e várias placas de pousadas e no meio delas a indicação para a cachoeira, uma subida à esquerda.
Fomos subindo a estradinha (que é sem saída) e no final entramos à esquerda. Tem uma pequena trilha para chegar à cachoeira.
Ela é pequenina e o local onde se encontra também não é amplo. Estava meio friozinho e escuro lá, pois já eram quase cinco da tarde e a cachoeira fica meio encoberta pelas árvores.
Voltamos para a pousada e ainda curtimos o restinho da tarde no riacho.
Aproveitamos muito bem o nosso dia, mas ainda tinha a noite para curtir. Resolvemos tirar um cochilo antes de sair novamente.
Acordamos quase oito da noite e pegamos o carro para jantar. Estava bem frio. Aproveitamos que as vilas estavam super tranquilas ainda e fomos conhecer a Alameda Gastronômica. Tinha lido alguns comentários positivos sobre o restaurante Borbulha e resolvemos ir para lá. Fica na vila Maringá, lado mineiro.
O Borbulha tem espaço interno e externo. O ambiente é bem aconchegante, à meia luz. Havia poucas pessoas nas mesas de dentro e, embora estivesse frio, escolhemos uma mesa na parte externa. O garçom ligou o aquecedor e ficou bem quentinho.
No local existe o “Museu do Vinil”, um acervo com mais de 3700 LPs entre Nacionais, Internacionais e Novelas.
Eu adorei os sousplat com trechos de músicas, achei super original!
Marido foi ao banheiro e nisso um garçom foi até nossa mesa perguntar se eu gostaria que eles colocassem alguma música em especial. Fui pega de surpresa e na hora não me veio nenhuma em mente, então pedi um rock internacional. Colocaram “Wish you were here”, do Pink Floyd. Adoramos essa música! Quando ele voltou do banheiro, falei “Está ouvindo? Chamei o garçom e pedi essa música especialmente para você”. Claro que ele não acreditou que euzinha tivesse chamado e solicitado a música, o que rendeu boas risadas… rs.
Saímos satisfeitos e antes de voltar à pousada demos uma volta na alameda, muito charmosa!
E para fechar a noite tinha uma lareira nos esperando, que delícia! Certa vez, em uma outra pousada, custamos a acender a lareira, mesmo com um iniciador de fogo que compramos. Nesta, havia folhas secas de araucária para serem usadas como iniciador e marido ficou surpreso, o fogo pegou super rápido!
Confira as outras lindas atrações que visitamos em Visconde de Mauá:
Nossa amiga, que demais!
Lugar lindoooo… de novo!
Amei cada detalhe, e que aconchegante a pousada.
Adorando acompanhar a aventura de vcs!
Bjo
renovandoacasasempre.blogspot.com.br
Nós adoramos essa pousada, especialmente pela vista… *.*
Eu sou apaixonada por água (doce ou salgada rs), então curti demais Visconde de Mauá!
Beijos
Oieeee Angel Tudo Bem?
ADOREI!!! O post tá perfeito. O lugar é maravilhoso, tem várias dicas e fotos além de super informativo e divertido. PARABÉNS!!!
Oi Feee!!!
Fiquei super feliz que vc gostou, estou tentando colocar o máximo de informações possíveis!
Super obrigada!!! <3
Beijos