Visconde de Mauá – 3º dia

Após o café da manhã, saímos em direção à Cachoeira da Santa Clara, uma das mais altas da região. Fica entre as vilas de Maromba e Maringá. Há uma placa indicando a direção da cachoeira numa esquina (ponto de ônibus).

A estrada até lá é de terra, meio estreita e há um estacionamento um pouco antes da cachoeira (acho que pagamos R$10,00).

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Trecho da estradinha que vai até a Cachoeira da Santa Clara.

Para descer até a cachoeira há uma pequena trilha. Não é difícil, tanto é que vimos muitas crianças pequenas com seus pais, mas havia uma senhorinha com dificuldade para descer, pois a trilha é um pouco íngreme.

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Cachoeira da Santa Clara. Linda!
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Cachoeira da Santa Clara, cerca de 40 metros de altura.
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Cachoeira da Santa Clara.

Li que muitos praticam rapel nesta cachoeira. Há um poço em frente ótimo para se refrescar, mas não é muito grande, ou seja, em feriados pode ficar bem cheia.

No início não havia quase ninguém, estava tudo bem tranquilo, até vimos um tucano numa árvore bem próxima. Quando começou a encher de gente resolvemos seguir para a próxima parada.

A próxima parada seria o Poço do Marimbondo. Tinha visto fotos, o poço é lindo e por ser um local de acesso não tão fácil (estrada de terra + trilha em mata), creio que seja mais tranquilo. Porém, li muitos comentários a respeito da estrada, que dizem ser péssima mesmo, recomendando ir somente com veículo tracionado. Já nos enfiamos em vários lugares “tenebrosos” com nosso carro comum, porém dessa vez ficamos receosos.

Seguimos então para o Parque Ecológico Cachoeiras do Santuário, que não estava em nossos planos (tinha passado batido em minhas pesquisas), foi marido quem leu sobre no dia anterior.

O melhor de tudo é que estávamos no meio do caminho! Perguntamos ao senhor do estacionamento e ele disse assim “faz o caminho de volta e, na descida, vira à esquerda e continua em frente na estrada. Mas olha, o caminho até lá é horrível, não aconselho ir com carro comum”. Ele falou que na Toca da Raposa havia estacionamento e de lá poderíamos seguir à pé, seria uns 15 minutos de caminhada.

Decidimos fazer como o senhor aconselhou. Mas no final, acabamos estacionando em um pequeno restaurante (localizado numa subidinha à esquerda da estrada, R$5,00) um pouco antes da Toca. Achamos a estrada tão ruim que preferimos não continuar, mas a Toca estava pertinho dali, depois de uma descida.

Fomos caminhando, caminhando e esse tal Santuário não chegava nunca. Na verdade, o trecho até lá não é extenso, o “causo” é que são cerca de duas ou três subidooonas rs. Um adendo: achamos o trecho que fizemos à pé em melhores condições do que o anterior feito de carro… rs.

Acho que a última ladeira é a mais íngreme, em compensação é revestida por blocos de concreto, facilitando a caminhada e a subida para quem vai de carro (carros sem tração devem sofrer um pouquinho, mas sobem, pois a maioria dos carros que vimos estacionados lá em cima era comum).

O Parque Ecológico Cachoeiras do Santuário fica numa propriedade particular, pagamos  R$ 16,00/pessoa pela taxa de visitação. Além do estacionamento, na recepção há banheiros e lanchonete.

duas trilhas a percorrer. Fizemos primeiro a que se inicia na recepção/lanchonete. O percurso é bonito e durante a caminhada é possível se refrescar nas sequências de cachoeiras provenientes do Rio Santuário. Alguns trechos são escorregadios e sem “degraus” muito definidos exigindo um maior esforço, assim, creio não ser recomendado para crianças e idosos.

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Cachoeira do Santuário.
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Gruta dos duendes.
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Tem duendes mesmo… rs
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Ducha dos namorados.

 Fizemos essa trilha em 45 minutos, entre paradinhas para entrar na água e fotos. Depois, seguimos para a próxima trilha, com entrada localizada mais abaixo da recepção (entrada pelo portão grande de madeira).

Os poços das cachoeiras dessa trilha são maiores e mais profundos. Nós ficamos um bom tempo por lá.

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Essa foi a que mais gostamos, a Cachoeira da Esmeralda. Se a água não estivesse tão gelada poderia passar a tarde inteira aí… rs.

Foi um passeio que gostamos muito! Era feriado e estava bem tranquilo, havia pouquíssimas pessoas no local, não sei devido ao desconhecimento do parque ou ao acesso ruim.

Na volta decidimos conhecer a Toca da Raposa. Percorre-se um trecho de cerca de dez minutos até o local onde há uma cachoeira e uma lanchonete.

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Poço d’água na propriedade Toca da Raposa.
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Caminho até chegar à cachoeira. Após esta ponte está a entrada da lanchonete.

A lanchonete é bem simples, lembro que havia pastéis e trutas para comer, se não me falhe a memória. Comemos um pastel cada (achamos um pouco caro pelo tamanho). No local existem mesinhas e logo ao fundo está a Cachoeira Toca da Raposa.

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Cachoeira Toca da Raposa. A parede rochosa à esquerda confere um visual interessante.

Depois da Toca da Raposa fomos ao restaurante onde estacionamos o carro e pensamos em almoçar lá, porém, como já estava um pouco tarde nos falaram que os pratos demorariam um tempo para ficar prontos.

Decidimos então voltar para a pousada e almoçar num restaurante que havia ali pertinho. O atendente era o mesmo da pizzaria que fomos na noite anterior, o Marlon, rapaz muito simpático e atencioso. E o restaurante foi uma ótima escolha, a comida faz jus ao nome do local: Gosto Gostoso.

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O prato vem muito bem servido (ainda bem, pois estávamos famintos!), juntamente com uma saladona e o tempero é uma delícia. O cozinheiro é um senhor muito simpático também, ele nos levou uma farofa com alho que eles mesmo fazem. Nós adoramos e depois ele ainda nos levou mais! 🙂

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Restaurante Gosto Gostoso na Estrada do Escorrega. Olha o tamanho do prato! Ainda tinha a cumbuquinha de feijão. Aberto somente no almoço.

Depois do delicioso almoço fomos para as piscinas naturais da pousada. Uma das vantagens de se hospedar na Maromba é essa.

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Piscina natural da Pousada Brilho da Natureza.
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Piscina particular! rs

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Subimos para o nosso quarto já ao cair da tarde e dormimos. Estávamos bem cansados. Acordamos quase 22h e fomos jantar na pizzaria Tradição do Cheff novamente, como despedida de nossa última noite.

CONTINUA.

2 Replies to “Visconde de Mauá – 3º dia”

  1. Amiga, tô de queixo caído com a coragem de vcs!
    Olha eu me enquadro no “idoso” viu rsrs, acho que não conseguiria rsrs
    Mas lindo lindo, quantas cachoeiras hein!
    Demais!
    Bjo
    renovandoacasasempre.blogspot.com.br

    1. kkkkkkk Mag, vc não tem ideia do quanto eu ri com o seu comentário… rs
      Que nada, amiga!! Claro que conseguiria!
      Eu até fiquei meio assim de escrever “idoso”, pois tem muita gente da melhor idade muuuito mais em forma e dispostos do que nós… rsrs.
      Só acho um pouco perigoso, pois alguns lugares são íngremes e e escorregadios, sem muito local para segurar.
      Ahhh as cachoeiras são demais mesmo! <3
      Beijooo

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