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Kyoto é o ponto turístico mais famoso no Japão. A cidade é a antiga capital do país (794 até 1868) e possui mais de 1.200 anos de história. Há mais de 500 santuários e templos que contam um pouquinho dos tempos passados.
A cidade, considerada a mais preservada do país, sofreu muito ao longo dos anos com as diversas guerras e conflitos, mas foi reconstruída, e hoje reúne mais de 10 Patrimônios Mundiais reconhecidos pela UNESCO.
Em nosso primeiro dia de passeios por Kyoto, nós tomamos um café da manhã reforçado no hotel e saímos cedinho em direção à Kyoto Station. Fomos a pé mesmo, pois queríamos conhecer as redondezas.
É uma delícia caminhar pelas ruas do Japão, há muitos canteiros floridos e bem cuidados, tudo limpinho. E na época das cerejeiras então, tudo fica mais bonito!
Abaixo, as primeiras cerejeiras que nós vimos, numa simples avenida…
A Kyoto Station, assim como a maioria das principais estações do país, é enorme e parece um shopping.
Em frente à Kyoto Station (lado norte, também conhecido como lado Karasuma) está localizada a Kyoto Bus Station. Chegando lá, nós pegamos o *Raku bus 100 (ônibus que percorre pontos turísticos) e descemos próximo ao Templo Ginkaku-ji.
* Você entra pela parte traseira do ônibus e sai pela porta da frente. Ao lado do motorista há uma máquina que você deve inserir as moedas no valor exato. Se você não tiver trocado, há uma outra máquina dentro do ônibus que realiza a troca. Super bacana! Veja mais detalhes sobre como funcionam os ônibus aqui.
Ginkaku-ji Temple, o Templo de Prata
O Ginkaku-ji foi construído pelo shogun (antigo chefe de estado) Ashikaga Yoshimasa, neto do shogun Yoshimitsu, que mandou construir o Kinkaku-ji, o famoso Templo de Ouro.
Dizem que Yoshimasa pretendia cobrir o templo com folhas de prata, contrastando com o Kinkaku-ji. Embora nenhuma prata tenha sido aplicada, o nome persistiu. Outros relatam que sua cor escura ganha um brilho prateado ao luar, por isso a denominação.
Inicialmente, os pavilhões foram construídos para servirem de base de apoio para quando os shoguns fossem visitar a região. Mas, após suas mortes, foram convertidos em templos budistas.
A construção do Ginkaku-ji começou no fim de século XV e levou 8 anos para ser concluída.
Yoshimasa era obcecado por arte, ao contrário de seu avô, que se interessava pela política e demonstrou sua riqueza e poder com o fascinante templo dourado. Assim, Ginkaku-ji se tornou um centro de cultura contemporânea e deixou um importante legado ao país. As artes desenvolvidas e refinadas durante o tempo incluem a cerimônia do chá, arranjo de flores (ikebana), teatro noh, poesia, paisagismo e arquitetura.
O Ginkakuji é um símbolo da cultura que consiste em encontrar beleza na simplicidade.
Talvez o Ginkaku-ji seja menos conhecido e visitado pelos estrangeiros do que o Kinkaku-ji, mas é tão bonito quanto.
- Horários: 8:30 às 17:00 (9:00 às 16:30 de dezembro à fevereiro)
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: 500 yen
Para chegar ao portão interno, você caminha por um imponente corredor de camélias.
Mais à frente encontramos um jardim de areia que é mantido meticulosamente seco. Na foto abaixo, à direita, vê-se um cone de 2 metros de altura. Chama-se Kogetsudai e pode simbolizar o sagrado Monte Fuji.
No complexo do Ginkaku-ji você percorre uma rota circular, o passeio é muito agradável e os jardins são lindos!
O jardim de musgo é fantástico. Não deixem de reparar nos detalhes, como as cercas e corrimãos de bambu, escadas de pedras… tudo integrado à natureza em perfeita harmonia.
E agora, o Templo de Prata mais de pertinho. Lindo de qualquer ângulo… fiquei apaixonada pela composição. Nosso primeiro passeio rendeu as melhores impressões possíveis.
Depois do Ginkaku-ji, seguimos caminhando para o Philosopher’s Path/Caminho do Filósofo. Fica bem próximo ao templo.
Philosopher’s Path, um caminho que é pura poesia!
Neste local, você passeia ao lado de um canal rodeado de cerejeiras. É lindíssimo. O nome é devido a Nishida Kitaro, um dos filósofos mais famosos do Japão, que costumava passar por ali praticando meditação.
O canal tem aproximadamente dois quilômetros de extensão e é bastante visitado, fica bem cheio.
Dica: vale a pena chegar cedinho para curtir a tranquilidade e tirar fotos (a foto abaixo tiramos antes de entrar no Templo Ginkaku-ji).
No final do Caminho do Filósofo há alguns templos que podem ser, como o Eikando, muito visitado no outono devido às árvores Momiji, cujas folhas adquirem uma linda coloração amarelada e vermelha.
Ao lado do Eikando, encontra-se o Templo Nanzenji, um dos principais templos do Japão, composto de vários sub-templos. No complexo deste templo há um antigo e bonito aqueduto. Um caminho atrás do aqueduto segue à direita, ao longo de um pequeno canal, e te leva ao Keage Incline, um ótimo lugar para apreciar as cerejeiras em flor. Este local fica próximo à estação Keage.
Nós não visitamos os templos acima, após o Philosopher’s Path seguimos ao Santuário Heian. Pegamos um ônibus (pode ser o 5 ou 100) até a parada Kyoto Kaikan Bijutsukan-mae.
Heian Shrine | Heian Jingu
Logo antes de chegar ao santuário, você irá se deparar com um gigantesco torii (portal típico ligado ao xintoísmo que assinala a entrada ou proximidade de um santuário). Ele tem 24,2 metros de altura e 33,9 metros de comprimento.
Próximo dali, você já consegue avistar o Heian Jingu.
O santuário, um dos mais novos da cidade, foi construído em 1895 em comemoração ao aniversário de 1100 anos da fundação da antiga capital que, antes de se chamar Kyoto, chamava-se Heian. O santuário é dedicado aos espíritos dos primeiros e últimos imperadores que governaram a cidade.
Antes da entrada dos santuários há um local com água em que se realiza o ritual de purificação (chamado temizu), um ato simbólico que consiste em lavar a mão e a boca para a limpeza da alma e da mente.
Os edifícios principais do santuário são uma réplica parcial do Palácio Imperial, do Período Heian, construído em uma escala um pouco menor do que o original.
Na parte de trás do santuário há um jardim pago muito bonito que conta com muitas cerejeiras. Ao contrário das sakuras brancas do Philosopher’s Path, você verá as de coloração rosa, conhecidas como cerejeiras choronas. Seus longos galhos ficam caídos e por esse motivo, há pergolados de sustentação no jardim, os quais formam lindos túneis floridos.
Dica: essa espécie atinge o full bloom um pouco depois que as outras sakuras. No dia que nós fomos as flores ainda estavam desabrochando, havia muitos botõezinhos ainda, mas foi lindo de se ver também. Talvez seja interessante visitar este santuário uns dias depois.
O jardim é grande, possui lagos e uma bonita ponte coberta.
Curiosidade: algumas cenas do filme de Sofia Coppola, “Encontros e Desencontros” (Lost in Translation), foram gravadas neste santuário. A personagem Charlotte (Scarlett Johansson) atravessa uma ponte de pedras cilíndricas, chamada “ponte do dragão deitado”, que é exatamente esta abaixo que eu estou atravessando na foto :).
O lugar é lindo mesmo, um dos principais spots de sakuras de Kyoto.
Heian Shrine
- Horários: 6:00 às 17:30 (o fechamento varia dependendo da estação, em torno de meia hora)
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: gratuito
Jardim do santuário
- Horários: 8:30 às 17:00 (o fechamento varia dependendo da estação, em torno de meia hora)
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: 600 yen
Próximo ao santuário há o Canal de Okazaki, que tem suas margens tomadas por cerejeiras, vale a pena ir admirar.
A próxima atração do roteiro era o Maruyama Park. Fomos a pé mesmo, pois segundo o Google Maps seriam uns 20 minutos. Uma coisa boa de ir caminhando é curtir a vibe da cidade, os pequenos detalhes de cada rua e numa dessas, encontrar um local bacana que não estava no planejamento. E foi isso que aconteceu.
Estávamos quase chegando no parque quando avistamos um imponente pórtico de entrada. Era do Templo Chion-in. Notamos que era gratuito (melhor ainda) e resolvemos dar uma espiada.
Templo Chion-in
É o principal templo da seita budista Jodo, a qual possui milhões de seguidores e é uma das mais populares no Japão. A premissa central desta seita diz que Buddha Amida criou um paraíso onde qualquer um poderia entrar após a morte. Era necessário apenas recitar o nome de Amida com fé. Jodo significa “terra pura” e refere-se ao paraíso de Amida.
No espaço central da propriedade, há uma área aberta com calçamento de pedra que conecta os principais edifícios do templo.
Curiosidade: este templo foi usado na filmagem de “O Último Samurai” como cenário para o castelo do imperador.
O sino abaixo, data de 1633 e tem 74 toneladas – um dos mais pesados do mundo. São necessários 17 monges para tocá-lo na cerimônia de ano novo!
No complexo do templo ainda encontram-se dois jardins. O jardim Hojo localiza-se atrás do Miedo Hall. É um jardim japonês tradicional, projetado por um monge em meados de 1600. O Jardim Yuzen está localizado ao lado do Sanmon Gate e foi projetado nos tempos modernos. Possui rochas e lagoa.
Apesar de não termos ficado muito tempo (ainda íamos a mais dois lugares), nós adoramos conhecer este templo, pois não estava cheio, foi um passeio super tranquilo.
- Horários: os edifícios do complexo abrem das 9:00 às 16:30 (entrada até 15:50), já os terrenos do templo ficam sempre abertos.
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: gratuito
Jardins Hojo and Yuzen
- Horários: 9:00 às 16:30 (entrada até 15:50), no outono e primavera há horários noturnos especiais para ver as iluminações
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: 500 yen (válido para os dois jardins), 400 yen (para o jardim Hojo somente), 300 yen (para o jardim Yuzen)
Maruyama Park, um ótimo local para Hanami
É um parque público muito visitado na época das cerejeiras. Lá é possível curtir uma tradição japonesa: o hanami, que é a contemplação da beleza das flores. Logo cedo, antes de ir ao trabalho, os japoneses vão aos parques e já estendem suas lonas e tapetes no chão, reservando seu cantinho. Na hora do almoço ou após o trabalho, amigos e familiares se reúnem no local e compartilham suas refeições embaixo das árvores floridas.
E vou te falar, eles capricham nos quitutes! Vi cada obentô (marmita japonesa) colorido e suculento… hummm… rs.
O parque está sempre aberto, pode ser visitado a qualquer hora. Uma de suas atrações principais é uma linda cerejeira chorona (shidarezakura) que ganha iluminação especial à noite.
O parque estava bem cheio. Demos uma volta, fizemos uma boquinha nas barraquinhas de comida e ficamos um tempo observando o movimento. Foi muito legal ver o povo se divertindo, crianças, jovens e idosos, todos estavam bem alegres. O hanami é uma festa mesmo, a energia que passa é muito boa.
Ao lado do Maruyama Park está localizado o Yasaka Shrine, o qual visitamos rapidamente. Este santuário é gratuito, fica aberto todos os dias e não fecha, pode ser visitado a qualquer hora.
Já estava ficando tarde, então seguimos para o Templo Kiyomizu-dera.
Kiyomizu-dera Temple
Fundado em 778, é um dos mais famosos do Japão. Seu nome significa “Água Pura”, devido as águas límpidas que correm pelo templo. Em 1994, foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.
Se você gosta de ver tudo com calma, reserve um bom tempo para visitá-lo, pois o complexo é grande. A paisagem mais famosa é a da varanda do salão principal.
Pilares de madeira de 13 metros de altura sustentam a construção, mas o mais impressionante é que não foram utilizados pregos ou parafusos. A estrutura é feita toda com encaixes.
Abaixo do templo principal, encontram-se três bicas d’água, provenientes de uma cachoeira. Essa fonte de água cristalina é considerada sagrada. Acredita-se que ela possui uma força divina, sendo assim, todos bebem um golinho. Cada bica proporciona um benefício, como vida amorosa plena, longevidade e sucesso acadêmico. Mas não seja ganancioso, escolha somente uma bica, caso contrário, nada se realizará. Ah, e seja paciente, pois a fila para beber a água costuma ser grande!
- Horários: 6:00 às 18:00 (até 18:30 nos finais de semana e feriados; meados de abril a julho e todos os dias de agosto e setembro)
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: 400 yen
Iluminação especial na Primavera e Outono
- Horários: 18:00 às 21:00 durante o Hanatoro, final de março a meados de abril e meados de novembro até o começo de dezembro (a partir de 17:30 durante o outono)
- Taxa de entrada: 400 yen
Depois de andar por todo o complexo, ainda passeamos com calma pela rua estreita que leva ao templo. As muitas lojinhas com lembranças e comidas são uma atração à parte. Tudo era novidade. Dava vontade de provar tudo… rs.
Depois de um dia intenso, resolvemos voltar ao hotel. Até gostaríamos de jantar em algum lugar, mas estávamos exaustos, afinal, na noite anterior mal tínhamos dormido devido ao jet lag. Passamos na loja de conveniência (kombini, em japonês) e compramos nossa janta. Estávamos muito felizes e ansiosos para o segundo dia de passeio.
Como fizemos no dia anterior, seguimos até a Kyoto Station para a primeira atração do roteiro: o Templo Kinkaku-ji. As linhas de ônibus que vão até o templo são a Kyoto City 101 (sentido Kitaoji) ou 205 (Raku Bus). A viagem leva cerca de 40 minutos.
Nós pegamos o ônibus 101 e descemos na penúltima estação. Fomos seguindo as placas até o templo, é pertinho.
Kinkaku-ji Temple, o Templo de Ouro
Ao contrário do Ginkaku-ji, que tem sua beleza na simplicidade, o Kinkaku-ji impressiona por seus dois andares cobertos por folhas de ouro.
A construção foi incendiada inúmeras vezes ao longo de sua história: duas vezes durante a Guerra de Onin, uma guerra civil que destruiu grande parte de Kyoto, e mais recentemente, em 1950, por um monge fanático. A estrutura atual foi reconstruída em 1955.
Cada andar representa um estilo diferente de arquitetura. No andar térreo, composto por madeira e gesso, encontra-se estátuas do Shaka Buddha e de Yoshimitsu, as quais podem ser vistas pelas janelas. No segundo andar, a fachada é em estilo Bukke, utilizado nas residências dos samurais. Já o último andar foi inspirado nos salões chineses. No topo do telhado, observa-se uma fênix dourada.
O templo brilha com os raios de sol e em dias sem vento, sua imagem é lindamente refletida no lago.
O templo fica logo na entrada do complexo. Até a saída, você vai percorrendo o jardim que possui outro lago, um subtemplo e mais ao final a casa de cerimônia do chá. O jardim não é muito extenso e é bem simples, o templo é o principal atrativo do local.
Veja dias/horários de funcionamento e taxa de entrada do Kinkaku-ji aqui.
- Horários: 9:00 às 17:00
- Aberto todos os dias
- Taxa de entrada: 400 yen
A próxima atração foi o Castelo Nijo. Para chegar até lá, pegamos o mesmo ônibus 101 (sentido Kyoto Station), pois uma das paradas é em frente ao Castelo.
Nijo Castle | Nijo-jo
* Prepare as pernas e a câmera fotográfica, pois o lugar é imenso e lindo! Ah, ele não tem andares como outros castelos do Japão.
Foi construído em 1603 para servir como residência do primeiro shogun do período de Edo, Tokugawa Ieyasu, durante suas visitas à Kyoto.
Logo na entrada, vê-se o primeiro fosso que circunda o castelo.
O complexo possui 275 mil metros quadrados e pode ser dividido em três áreas: o Honmaru (círculo principal de defesa), o Ninomaru (círculo secundário de defesa) e alguns jardins que circundam o Honmaru e Ninomaru. Todo o jardim do castelo e o Honmaru são cercados por muros de pedra e fossos.
Abaixo, o portão Karamon em estilo chinês, ricamente ornamentado. Esta é a entrada que leva à principal atração do castelo, o Palácio Ninomaru.
O Palácio Ninomaru consiste em vários edifícios separados que são conectados entre si por corredores que possuem o chamado “assoalho rouxinol”, um inteligente alarme de segurança que, quando pisado, produz um ruído semelhante ao canto deste pássaro.
É possível conhecer o interior do palácio, mas é proibido tirar fotos. O teto, paredes e portas deslizantes possuem belos exemplares da pintura japonesa.
Apenas os visitantes mais importantes eram autorizados a entrar na sala principal, onde o shogun se sentava em um piso elevado, flanqueado por guarda-costas escondidos em armários. Os aposentos mais íntimos consistiam em escritórios e salas de estar, estas últimas acessíveis somente ao shogun e suas assistentes femininas.
Fora do Palácio Ninomaru encontra-se o Jardim Ninomaru, um tradicional jardim japonês com um grande lago, rochas ornamentais e pinheiros bem cuidados.
Mais à frente encontra-se o círculo principal de defesa, o Honmaru, protegido por uma segunda linha de fossos. Os edifícios não são abertos ao público, mas pode-se caminhar por seu jardim e visualizar o complexo do alto.
Na propriedade há também um jardim com cerca de 400 pés de cerejeiras, de inúmeras variedades, incluindo espécies que florescem mais tarde. Assim, a época de floração no Castelo Nijo geralmente vai de final de março a todo mês de abril.
Nós estávamos tentando fazer uma selfie quando um senhorzinho japonês se ofereceu para tirar a foto. Bem, nós achávamos que seria somente uma foto, mas ele praticamente fez um book nosso… rs. Ele falava por mímica, “vem aqui”, “agora abaixem um pouco”, “ahhh aqui fica bom, venham”. Um vovô muito simpático! 🙂
Depois da longa caminhada, estávamos famintos. Por sorte, havia barraquinhas de comida mais à frente, ali no complexo mesmo.
Comemos um okonomiyaki, uma espécie de panqueca que pode ter recheios variados. Estava uma delícia, marido amou!
Foi um passeio muito gostoso, nós adoramos! Veja dias/horários de funcionamento e taxa de entrada aqui.
- Horários: 8:45 às 17:00 (entrada até às 16:00) | entrada no Palácio Ninomaru das 9:00 às 16:00
- Fechado nas terças-feiras de janeiro, julho, agosto e dezembro (ou no dia seguinte se terça for um feriado nacional), 26 de dezembro à 04 de janeiro.
- Taxa de entrada: 600 yen
- Áudio guia em inglês: 500 yen
Depois do Nijo Castle, decidimos voltar para a Kyoto Station e conhecer os arredores (a loja Yodobashi, por exemplo), pois nos próximos dias ficaríamos o dia inteiro fora conhecendo outras atrações mais distantes.
Pegamos um ônibus em direção à estação e no caminho avistamos um templo. Rapidamente demos sinal para descer.
Nishi Honganji Temple
Nishi Honganji é o templo principal da seita Jodo-Shin (Budismo da Terra Pura), considerado um dos lugares sagrados do budismo japonês.
Logo na entrada havia panfletos gratuitos sobre o templo em diversos idiomas, inclusive em português.
É permitido entrar na parte do altar onde o chão é de tatame (deve-se tirar os sapatos).
Estava super vazio quando nós fomos, aproveitamos para descansar um pouquinho. A entrada é gratuita, veja os horários de funcionamento aqui.
Depois seguimos a pé para a Yodobashi, uma loja de departamentos enooorme. Tem tanta coisa lá que você fica até meio perdido. Para ver mais detalhes, clique aqui.
No caminho encontramos esse canteiro lindo de tulipas. Ah, a maioria das bicicletas fica sem trava nas ruas.
A área central de Kyoto também oferece outras atrações:
- Se você gosta de culinária, há o Nishiki Market, uma rua estreita com muitas lojas de comida e restaurantes. Os produtos ficam dispostos e bem organizados nas bancadas, muito bonito de se ver. A maioria das lojas especializa-se em um determinado tipo de alimento e quase tudo vendido no mercado é produzido localmente. As lojas geralmente ficam abertas das 9:00 às 18:00, algumas fecham nas quartas ou domingos.
- Outro local que pode ser visitado no centro é o Kyoto Imperial Palace, que foi residência da Família Imperial do Japão até 1868, quando a capital foi transferida de Kyoto para Tokyo. Ele está localizado no espaçoso Kyoto Imperial Park, um bonito parque que também abrange o Sento Imperial Palace e algumas outras atrações.
- Além da própria Estação de Kyoto que já é uma atração por sua ousada arquitetura, pode-se visitar a Kyoto Tower, a estrutura mais alta da cidade. A torre tem uma plataforma de observação que oferece uma vista de 360 graus e está localizada sobre um edifício comercial, que contém lojas de souvenirs, restaurantes e um hotel.
Acompanhe o 3º dia de aventuras pelo Japão no próximo post!
Olá amiga.
Nossa, o que dizer: essas imagens são verdadeiros cartôes postais.
Lindooo.
Meu Deus, e essas cerejeiras!! Amooo
Nossa, a cerejeira chorona, é linda .
Agora, vc sabe que amei o canteiro de tulipas, quanto amor!!
Bjo
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